Flor

É do amor
O medo da solidão?
Me diz

É de estar só
E somente assim saber,
Como é?

É do tempo
O acaso imperfeito?

Que me tirou
A flor que eu guardei
No bolso
Para que ninguém notasse

...

(Se um dia o trem que (eu (te) espero) não chegar
A tempo de me ver partir
(Pouco importa) )
Se o que ela diz -faz sentido
...Contanto que ela fale...
Diz pra mim,
Se o que eu faço é (tão) honesto!
Me mostre o lado, certo?
Me faz entender
Do bem
Que eu faço só pra mim
O que eu sinto é o que importa
Se não for assim
Não é mais meu

Se um dia teu príncipe encantado não chegar
Não de bola, não demora pra dor passar
Eu odeio a guria dos meus sonhos *



ps: vai virar música!

* não que eu odeia ela, mas é que ela sempre some quando eu acordo!
droga!

Ana Clara

Clareia meu olhar
No instante que eu acordar e ver a vida
Assim, do jeito que ela é
Esteja ao meu lado pra me dar a mão

Levo teu sorriso no meu peito
E o afago das tuas mãos, tão distantes
Pinta o meu céu de estrelas
Mostra-te noite, deixa sonhar

Todas as palavras de amor já foram ditas
Mas leva contigo esse pedaço de carinho.
Clareia Ana!

Ausência

Da tua presença
Já nem sinto falta
Nem me convém mais
Esperar-te junto ao cais

Tentei amar-me por mais de uma vez,
Mas é mais fácil quando se tem alguém
Pra pegar na mão
E falar que não é assim

Que te faz, por mais de um jeito
No peito, só me resta o anteposto
E a ti, já nem lembro
Sem pouco esforço

Da tua ausência
Já não crio incômodo
Guardo em mim teus delírios

Traumas

As vezes parece que não existe mais nada além de nós
E eu me sinto criança novamente.
Ela não tem nojo das coisas nojentas que eu faço.
E nem dos meus sorrisos sem graça.
Ela até parece se divertir.
Tem vezes que minhas caretas parecem ser engraçadas
E eu me sinto um artista de verdade.
Com beijos cinamatográficos.
As vezes parece que só o que eu sinto é verdade.
E que só os meus sentimentos importam
Mas os seres mais tímidos do mundo
Sempre encontram algum canto
Onde ninguém pode atrapalhar
E eles possam ver as estrelas juntos.
E assim, ela leva embora os meus traumas
Que eu já nem lembro mais...

Adeus Lisbela

Ó lisbela,
Sai de trás do mundo que te zela
Larga essas bromélias e vem
Que o trem não nos espera

Ó moça primavera
Se não foi, eu não era
E parti de manhã
Sem ao menos um bom dia tivera

Adeus lisbela!
Só levo as flores tão belas
E meu abajur favorito

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gênio-louco é você? Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia